Informação e proteção

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FOTO: Reprodução

Campanhas de vacinação impositivas, defendidas por alguns, inclusive outrora pelo criador do Zé Gotinha e ex-ministro da Saúde Luiz Borges da Silveira (governo José Sarney), estão longe de ser o ideal no que diz respeito às ofertas públicas contra o retorno de graves surtos de doenças. 

No entanto, o desdém às ações de imunização promovidas Brasil afora dão indícios que o surto de sarampo em pleno 2019 é, por certo, rescaldo da irresponsabilidade dos pais ou responsáveis de mais de 4 milhões de crianças que ficaram sem vacinação contra a doença na campanha do ano passado. Os números deste ano assustam: até o dia 28 de agosto, 5.404 casos de sarampo foram confirmados em todo o país. Além disso, houve o registro de seis óbitos, sendo quatro deles de pacientes menores de 1 ano.

Neste sábado, 19 de outubro, acontece o Dia D da Vacinação contra o Sarampo, cujo público a ser imunizado é de bebês a partir dos 6 meses de idade a crianças com até 4 anos, 11 meses e 29 dias. É relevante destacar que não se trata de uma mera bobagem, uma data simplesmente utilizada como publicidade do governo para mostrar o início de mais uma ação de abrangência nacional e de cunho popular. Pelo contrário, o Dia D é sobre informação e proteção. 

A data é uma mobilização para estimular pessoas a se imunizarem contra a doença, cujos casos vêm crescendo no país nos últimos meses. Postos de saúde estarão abertos para receber os interessados em se proteger contra o sarampo ou que não tenham tomado todas as doses. 

Provavelmente poucos sabem, mas o Brasil está entre os países que possuem um serviço de vacinação eficiente. Por meio da divulgação em praticamente todos os meios de comunicação do país, o Dia D é a voz de agentes de saúde para alertar que a negligência é banal e, claro, pode ser mortal.


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