Guerras matam centenas de crianças todos os dias, acredita a organização Save the Children, que vai além: uma de cada cinco crianças no mundo vive numa região de guerra, que num total significa mais de 420 milhões que vivem em zonas de conflito ao redor de mais de 60 países. 

O acirramento das tensões no norte da Síria, para neutralizar ofensivas curdas em busca de independência e um território próprio, mostram que nenhum dado expressivo sobre o número de mortes infantis cessam os bombardeios onde se encontram civis. 

É a ruína para qual uma geração é encurralada. Apartadas das famílias, sem motivação às aspirações infantis ou a liberdade para brincadeiras nas ruas e com outras crianças, as guerras civis são constrangedoras em todas as formas, muitas pela má conduta dos adultos que promovem a destruição em massa sem medir consequências sociais e amputam o direto delas à educação, ao afeto.

Afinal, fazer guerra é mesmo um complexo emaranhado de interesses, sentimentos sórdidos, cobiça pelo poder e frivolidade, nada que uma criança de fato sabe o que é. A triste constatação é um desesperador alerta a toda classe política e sociedade civil de que o egoísmo, o rancor e a subjugação, tudo vira uma guerra contras as crianças.