Enquanto a Bahia diz 'não'

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FOTO: Divulgação

A Bahia é um dos estados nacionais que não teve sequer um município interessado em aderir à Escola Cívico-Militar, proposta pelo Ministério da Educação. Teve adesão de 290 cidades da região Nordeste, apesar do preconceituoso “surpreendentemente” na fala do ministro Abraham Weintraub em um vídeo na sua conta do Twitter para revelar o resultado positivo das inscrições em todo o Brasil – 643 ao todo.
 
A Bahia disse não ao modelo educacional que serão administradas por militares da reserva e projeta “incentivar a formação integral do cidadão”, destinado a escolas públicas que ofereçam o ciclo final do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano), e que tenham de 500 a 1 mil alunos matriculados. 

O ‘não’ à Escola Cívico-Militar, mais do que rechaçar ao novo modelo propriamente apresentado, é negar uma oportunidade de oferecer educação formal pública a partir conceitos inéditos e distintos daqueles que, aparentemente, há tempos é ineficiente em todo o Brasil, com sérios agravantes na Bahia. 

O ensino médio do estado ficou em último lugar, no país, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) referente a 2017, segundo o MEC. E apesar da chancela de um levantamento oficial da pasta, basta percorrer unidades do ensino público da Bahia e se deparar com uma triste realidade da relação entre adolescentes e ambiente escolar, é desesperador. 

Enquanto o estado e municípios dizem ‘não’ à possibilidade de mudança com a Escola Cívico-Militar, a educação baiana continuará à deriva e de perspectivas tão frágeis quanto à vontade por avançar neste setor tão importante à cidadania plena. 


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