Lídia Salles

O que é a luz azul e como ela pode afetar sua saúde

A luz azul é emitida pela luz solar e por telas de LED de smartphones, tablets e notebooks. Durante o dia, ela tem alguns efeitos benéficos, como a melhora da atenção e do humor. Porém ela também estimula a produção de radicais livres e envelhecimento precoce da pele. Para uma parte da população conectada a tecnologia, a maior fonte de luz azul passou a ser os gadjets ou outros dispositivos eletrônicos com telas iluminadas. O contato com estes dispositivos à noite afeta o nosso sono, pois tem potencial de inibir a melatonina ( hormônio responsável pelo ritmo biológico ou ciclo circadiano, de 24 horas em média), levando à insônia. Há forte associação de insônia com dificuldade de redução de peso, doença cardíaca, depressão e até diabetes na literatura médica. Com comprimento de onda curto ( 380-500nm ) e muita energia, a radiação da luz azul tem uma penetração mais profunda na pele que os raios UVA e UVB, com grande estímulo oxidativo. A luz azul penetra até o subcutâneo, com prejuízo na produção natural de colágeno, elastina e acido hialurônico, que leva a perda da elasticidade, sustentação e hidratação da pele. A luz azul também estimula a pigmentação da pele por ativação de melanócitos, há casos de melasmas resistentes na lateral de face provavelmente pelo uso de celulares. A luz de LED e lâmpadas fluorescentes, apesar de consumirem menos energia,  emitem mais luz azul que as Lâmpadas incandescentes.

Veja como se proteger da luz azul:

Evite olhar para telas iluminadas 2-3 horas antes de dormir

Se você tem trabalho noturno ou usa muitos gadjets à noite, considere usar óculos escuros que bloqueiem a luz azul, como as de lente laranja.

Use protetor solar diariamente que contenham filtros físicos ( óxido de ferro, dióxido de titânio e óxido de zinco) que formam uma barreira física a luz azul. Estes compostos estão presentes na maioria das bases e corretivos de maquiagem, que são portanto, uma aliados na proteção.

O aplicativo Twilight para Android com filtro para a luz azul e a função Nightshift do iphone, que coloca as cores mais quentes da tela, contribuem para redução desta radiação.

Uso de antioxidantes orais prescritos pelo dermatologista ajudam na proteção contra a luz azul, porém não substitui o filtro tópico


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